
Bem, de qualquer forma, é preciso rever os modelos de atendimento a esse público, com todas as suas nuances, e também de ter coragem de ver onde estamos errando, isso por que as explicações habituais remetem a questões estruturais (que não poderão ser mudadas em curto prazo) ou a queixas, e acusações mutuas, entre governos e sociedade civil. Em 2009, o professor Dr. Dario de Sousa e Silva Filho, do Departamento de Ciências Sociais da UERJ, coordenou uma pesquisa sobre os meninos e meninas em situação de rua na região central do Rio de Janeiro. Vale à pena refletir sobre as conclusões e números da pesquisa, que além de utilizar uma metodologia especial de (além da metodologia que incluiu) entrevistas de madrugada, têm uma bibliografia que reúne uma lista de publicações que podem contribuir para refletir sobre algumas dessas questões. Foram mapeados locais, horários, dinâmicas de sobrevivência, origens e perspectivas dos diversos grupos que vivem indo e ficando na rua. (Você pode) Acesse o relatório de pesquisa na íntegra na biblioteca da Rummos (www.rummos.org.br)
(na foto Dario de Sousa, há 17 anos, fazendo trabalho voluntário para um ONG, lendo histórias para crianças que moravam nas ruas do entorno da Central do Brasil )
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